terça-feira, 12 de dezembro de 2017

FISIOLOGIA DA FONAÇÃO - APRENDENDO COMO A VOZ É PRODUZIDA

Vamos falar sobre fisiologia da fonação!

Você sabe como a voz humana é produzida?
Bom, eu fiz essa postagem para ajudar a desmistificar esse assunto.





Disponibilizei alguns vídeos que abordam de forma didática esse assunto:



  • ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO PARA VOZ (AVALIAÇÃO, REABILITAÇÃO E APRIMORAMENTO VOCAL):

o   DISTRITO FEDERAL – BRASÍLIA – ÁGUAS CLARAS
Fga. Danielle Gregório – CRFa 5: 13000
(Bacharel em Música com habilitação em canto erudito pela UFRJ)





Você pode agendar sua consulta pelo telefone:
(61)99660-4202
Particular e planos de saúde


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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

MOÇÃO DE LOUVOR - HOMENAGEM AO DIA DO FONOAUDIÓLOGO EM BRASÍLIA

          No dia 08 de dezembro de 2017, eu recebi das mãos do Deputado distrital Bispo Renato Andrade a MOÇÃO DE LOUVOR pelos relevantes serviços prestados no segmento da saúde à população do Distrito Federal.
            O evento aconteceu no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em comemoração ao Dia do Fonoaudiólogo, que é comemorado no dia 09 de dezembro. 

            Quero agradecer à Deus em primeiro lugar, por me agraciar com tantas bençãos.
          Ao meu esposo, Marcos por todo o carinho e amor. Meu melhor amigo e incentivador. Amo você!
           Aos meus pais que sempre me apoiaram e torcem pelo meu sucesso.
           A minha sogra que também torce pelo meu sucesso.
        Aos pacientes que são o verdadeiro termômetro do meu trabalho. Recebam minha eterna gratidão e carinho.

           Deus seja louvado!

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sábado, 2 de dezembro de 2017

TRANSTORNOS DA FLUÊNCIA - GAGUEIRA

 Resultado de imagem para GAGUEIRA

       Gagueira é um termo popularmente muito conhecido e o primeiro diagnóstico, em geral, é feito por leigos. O senso comum conhece gagueira como um problema no qual o indivíduo não mantém o fluxo da fala e, ao contrário, bloqueia este fluxo, prejudicando assim o seu processo de comunicação (MEIRA, 2003).

       A definição de gagueira apresentada por Wingate (1964) é, no entanto, considerada até hoje a que melhor se aproxima dos padrões esperados para a definição de gagueira:

"Gagueira é uma ruptura na fluência da expressão verbal, que é caracterizada por repetições ou prolongamentos involuntários, audíveis ou silenciosos, na emissão de pequenos elementos da fala, tais como: sons, sílabas, e palavras monossilábicas. Essas rupturas ocorrem frequentemente ou são de caráter marcante e não são prontamente controladas. Às vezes as rupturas são acompanhadas por atividades acessórias envolvendo o aparato da fala, relacionadas ou não com estruturas corporais, ou expressões verbais esteriotipadas. Estas atividades dão a aparência ao falante de estar envolvido em uma luta para falar. Além disso, ocorrem frequentemente indicações ou relato de presença de estado emocional, variando de uma condição geral de excitação ou tensão para emoções mais específicas de natureza negativa, como medo, vergonha, irritação, etc. A fonte imediata de gagueira é uma certa incoordenação expressa no mecanismo periférico da fala, a causa última é atualmente desconhecida e pode ser complexa ou composta". (WINGATE, 1964, p.488)

           Muitos estudos buscam a causa da gagueira, entretanto há divisões no consenso geral. Alguns acreditam que a gagueira é um distúrbio adquirido de caráter social e afetivo (JOHNSOSN, 1967; FRIEDMAN, 1996), outros afirmam que fatores linguísticos genéticos e ligados ao funcionamento do SNC seja a causa da gagueira (VAN RIPER, 1982; BLOODSTEIN, 1993; PERKINS, 1996).

           A gagueira pode ou não ser acompanhadas de concomitantes físicos (movimentos faciais, de cabeça, de extremidades).

         Andrade et al (2000) abordam a questão da disfluência e gagueira da seguinte maneira: a gagueira pode ser definida como uma ruptura de fala, sem recuperação espontânea e imediata, e a disfluência são as rupturas da fala com recuperação espontânea do fluxo, classificando-as em disfluências gagas, ou não gagas (comum) de acordo com o quadro abaixo:

Características de Disfluência gaga e não gaga 

Disfluências comuns:                                                                                Disfluências gagas:

Repetição de sílabas                                                                                  Repetição de sons
Hesitação                                                                                                   Prolongamento de sons
Interjeição                                                                                                 Bloqueio de sons
Revisão 
Palavra não terminada 
Pausa 
Repetição de palavras 
Intrusão de sons ou segmentos 
Repetição de segmentos 
Repetição de frases
              As disfluências comuns ocorrem em todos os falantes, principalmente em crianças em fase de aquisição e desenvolvimento da linguagem.
               As disfluências gagas ocorrem geralmente dentro da palavra. Outro fator é que as repetições ocorrem em unidades pequenas (sons e palavras monossilábicas). Em geral, os sons tem uma duração inapropriada durante a fala (prolongamento de sons) e um aumento de tensão para iniciar o começo da palavra (bloqueio).

Atualmente, ATÉ 3% DE ocorrências de DISFLUÊNCIAS GAGAS É CONSIDERADO NORMAL.
ATÉ 15% DE ocorrências  DISFLUÊNCIAS COMUNS É CONSIDERADO NORMAL.


           Fluência é um aspecto de produção da fala, que se refere à continuidade, suavidade, velocidade e/ou esforço com as quais as unidades fonológicas, lexicais, morfológicas e/ou sintáticas de linguagem são expressas. (ASHA, 1999). 
Resultado de imagem para quem trabalha com gagueira?

                 Características de um discurso fluente:
                            (Parâmetros da Fluência)
  • movimentos articulatórios adequados;
  • pouca ou nenhuma tensão articulatória;
  • pensamento organizado;
  • vocabulário adequado;
  • inflexões de acordo com o objetivo do discurso;
  • sequência, ritmo e velocidade de produção dentro do esperado para o conteúdo e o ambiente.

  • ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO PARA TRANSTORNOS DA FLUÊNCIA:
o   DISTRITO FEDERAL – BRASÍLIA – ÁGUAS CLARAS
Fga. Danielle Gregório – CRFa.5: 13000


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FONTE:
GUILAM, J. Avaliação e tratamento dos distúrbios da fala e da linguagem.
www.gagueira.org.br Instituto Brasileiro de Fluência



sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

USO DO ULTRASSOM TERAPÊUTICO ASSOCIADO A TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA



O ultrassom terapêutico (UST) é um recurso amplamente utilizado na fisioterapia, sendo empregado na reabilitação das mais variadas patologias, tanto nos processos agudos como crônicos.  

O termo ultrassom (US) surgiu por volta do século XX, quando foram produzidas e detectadas ondas sonoras com frequência superior aos níveis audíveis pelo homem (OKUNO; CALDAS; CHOW, 1986).

De acordo com Agne ( 2009, p. 303), “no campo da fisioterapia, denomina-se ultrassom as oscilações cinéticas ou mecânicas produzidas por um transdutor vibratório, que se aplica sobre a pele com fins terapêuticos, penetrando e atravessando no organismo”.
As agitações mecânicas que ocorrem durante a aplicação do ultrassom, acabam produzindo efeitos denominados térmicos e mecânicos.

O Ultrassom terapêutico produz respostas através de vibrações mecânicas. As ondas sonoras provocam oscilações nos tecidos por cavitação, compressão e dilatação,  reproduzindo um movimento de micro massagem, oscilando os tecidos biológicos e gerando nano bolhas.
         
          Trata-se de um recurso não invasivo utilizado em diversos casos clínicos, como no:
  • alívio de dores e modulação da inflamação tecidual, amenizando inflamações;
  • aumento do metabolismo local, proporcionando um fluxo sanguíneo maior;
  • nutrição e a regeneração tecidual apresentam uma significativa melhora;
  • descompressão das terminações nervosas e a liberação de aderências;
  • Aumento da amplitude de movimento de articulações contraturadas, usando calor associado a técnicas de alongamento;
  • efeito térmico (aquecimento), gerando vasodilatação. 
      Resultado de imagem para ultrassom terapeutico fisioterapia    Seu uso é indicado nos casos de:
  • tendinites, 
  • mialgias, 
  • contraturas e tensões musculares (pontos gatilho), 
  • bloqueios articulares,
  • cicatrizes cirúrgicas (pós operatório).

          Atualmente, a Fonoaudiologia tem se beneficiado desse recurso terapêutico e apresentado resultados satisfatórios, na associação desse recurso aliado à terapia convencional. Estudos realizados na área de Fonoaudiologia comprovam a eficácia do uso ultrassom terapêutico na melhora da qualidade vocal de pacientes na clínica fonoaudiológica.

          A principal função do Ultrassom terapêutico é acelerar o processo de recuperação do  paciente  submetido  à  fonoterapia,  trabalhando  a  musculatura  em  conjunto com exercícios fonoaudiológicos.
 
          Sua utilização tem sido de grande auxílio,  em casos que necessitam de relaxamento muscular, favorecendo, assim, melhor estímulo muscular e  liberando  substâncias  endógenas  que podem ajudar a controlar a dor aguda e crônica e redução de edema. 

          O Ultrassom terapêutico é um excelente recurso terapêutico usado na reabilitação de alterações vocais de profissionais da voz (cantores, professores, locutores, dentre outros), bem como  no aprimoramento vocal. Seu uso associado às diversas técnicas fonoaudiológicas oferece inúmeros benefícios, a saber: analgesia, drenagem através da microcirculação, relaxamento da musculatura cervical, melhor performance na função muscular (favorecendo melhor ajuste fonatório), adequação da musculatura articulatória, projeção vocal, estabilidade e flexibilidade vocal, nutrição e regeneração tecidual após uso contínuo da voz, equilíbrio da musculatura intrínseca e extrínseca da laringe.

        O uso ultrassom terapêutico é utilizado como coadjuvante em fonoterapia nos seguintes casos: 
  • disfagia (alterações na deglutição);
  • disfonias (alterações vocais);
  • aperfeiçoamento vocal de profissionais da voz;
  • disfunção temporomandibular (DTM);
  • Treinamento muscular de músicos instrumentistas;
  • Ronco e apnéia obstrutiva do sono;
  • alterações miofuncionais orofaciais.


  •        ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO:

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Fonte:
ALENCAR, I. Efeito do ultrassom terapêutico.
GARRIDO, A. Efeitos dos recursos tecnológicos na terapia fonoaudiológica.