quarta-feira, 10 de agosto de 2016

VOZ NORMAL E VOZ PATOLÓGICA: SAIBA A DIFERENÇA!

SEJA BEM-VINDO AO MEU BLOG!

Nesse post descrevo a diferença entre VOZ NORMAL e VOZ PATOLÓGICA

 

VOZ NORMAL

 

A definição de voz normal com critérios objetivos e absolutos é difícil de conceituar, já que é subjetiva. Não existe uma definição aceitável de voz normal, por falta de padrões ou limites definidos, e, portanto, o conceito mais correto é o de voz adaptada, ou seja, em que a pessoa (ou trabalhador) demonstra estabilidade e resistência ao uso específico, laborativo e/ou social, que habitualmente faz da voz (AQUIAHUATL, 2016)

* Timbre agradável: certa sonoridade musical e ausência de ruído ou atonalidade.
* Tom adequado: tom apropriado para a idade e o sexo da pessoa que emite a voz.
* Frequência adequada: variações no tom e no volume que ajudam a expressão (COBETA et al., 2013).

VOZ PATOLÓGICA


É o transtorno da voz quando o timbre, o tom, a intensidade e a flexibilidade são diferentes dos observados nas vozes das pessoas de mesma idade e sexo (AQUIAHUATL, 2016).

COMO PERCEBER UM PROBLEMA DE VOZ?

Os principais sintomas são: perda da voz ou rouquidão; cansaço durante a fala; redução da extensão vocal; sensação de corpo estranho na garganta; pigarros frequentes; irritação; dor laríngea ou faríngea. 

IMPORTANTE: Caso os sintomas permaneçam por mais de 10 dias, é aconselhável procurar um Fonoaudiólogo ou médico Otorrinolaringologista para uma avaliação vocal.


No vídeo abaixo, a Fga. Cláudia Cotes fala sobre os sintomas sugestivos de patologias na voz, tais como a tosse, falha na emissão vocal e a rouquidão durante a fala. Ela destaca duas figuras políticas durante seus discursos: Dilma Roussef e Michel Temer, abordando suas dificuldades durante alguns discursos. Clique no link abaixo e assista o vídeo:

LINK 

Nesse outro vídeo, a Fga. Sheila Paiva fala sobre os problemas relacionados à voz. Clique no link abaixo e assista o vídeo:

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terça-feira, 9 de agosto de 2016

PROJETO SAÚDE VOCAL DO PROFESSOR: CONDICIONAMENTO VOCAL DO PROFESSOR

Seja bem-vindo ao meu Blog!

Nesse post, eu falo sobre um novo projeto que desenvolvi especialmente para o trabalhador em educação:  SAÚDE VOCAL DO PROFESSOR.

Abaixo eu esclareço todas as suas dúvidas em relação ao projeto. Caso você queira agendar seu horário, entre em contato através dos telefones:

 

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PROJETO SAÚDE VOCAL DO PROFESSOR: OFICINA DA VOZ

 

1) O QUE É ESSE PROJETO?
É um projeto voltado para a saúde vocal do trabalhador em educação, cujo objetivo é fazer com que ele compreenda como cuidar melhor da sua voz, já que esta é um importante instrumento do seu trabalho. 

2) QUAL É O PÚBLICO-ALVO?
 Trabalhador em educação (ensino fundamental, médio e superior) e candidatos em concurso público na área de educação.

3) QUAIS OS OBJETIVOS DESSE PROJETO? 
Promover a saúde vocal do trabalhador em educação, através de oficinas, onde abordaremos os seguintes temas:
*Cuidados com a voz voltados para o trabalhador em educação.
*Prática de exercícios vocais preventiva, visando a manutenção de uma voz sadia.
*Aprendizado de exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal.
*Uso de técnicas de dicção e oratória, garantindo uma comunicação mais eficiente dentro e fora de sala de aula.
*Técnicas de relaxamento global.
4) QUAL A RELEVÂNCIA DESSE PROJETO PARA O TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO?
O trabalhador em educação é um profissional da voz, e ao desconhecer os cuidados com ela, ele pode ter prejuízos em sua saúde vocal, que vão desde alterações imperceptíveis auditivamente, até alterações vocais severas, que podem impedir a continuidade do seu trabalho.
Uma produção vocal alterada pode reduzir a inteligibilidade da fala, além de criar no ouvinte um impacto negativo e certo incômodo, resultando em problemas na relação entre os educadores e
educandos. 
A docência exige grande demanda da voz e cada vez mais é constatada uma série de problemas vocais entre os que a exercem. Poucos possuem preparo vocal para o uso profissional; há conhecimento apenas superficial a respeito dos cuidados com a voz.
Segundo pesquisas, "a voz do professor é apontada por ele mesmo como um de seus principais recursos de trabalho, porém pela falta de prévio treinamento vocal, e por um conjunto de condições desfavoráveis de ensino, o professor torna-se um profissional de risco para desenvolver um problema de voz. A responsabilidade de transmitir conhecimento, de formar culturalmente alunos e de cumprir os currículos escolares, entretanto leva muitas vezes o professor a relegar seus problemas vocais a segundo plano, buscando ajuda somente quando se torna impossível
produzir uma voz audível". 

5) QUAL A CARGA HORÁRIA DAS OFICINAS DE VOZ?
Encontros individuais ou em grupos, com duração de uma hora, sendo uma vez na semana.

6) ONDE SERÃO REALIZADAS AS OFICINAS?
As oficinas serão ministradas  em Brasília DF, em Águas Claras

7) COMO FAÇO PARA AGENDAR MEU HORÁRIO? 
Você pode agendar seu horário através dos telefones: (61)99660-4202 

8) ESSAS OFICINAS POSSUEM MATERIAL DIDÁTICO?
Sim. Cada pessoa recebe uma apostila com todo o material trabalhado durante as oficinas.

9) CASO TENHA INTERESSE DE LEVAR ESSE PROJETO PARA MEU LOCAL DE TRABALHO, COMO FAÇO?
De acordo com o número de inscritos, podemos levar esse projeto até o local do seu trabalho. Maiores informações, entre em contato comigo.


Caso você queira maiores informações sobre meu trabalho e currículo profissional, visite a guia "Sobre Danielle Gregório" que está na página inicial do meu Blog. 





segunda-feira, 8 de agosto de 2016

PRESBIACUSIA: VOCÊ SABE O QUE É?



A Presbiacusia



           Com o avançar da idade, todas as pessoas apresentam um processo natural de envelhecimento multissistêmico que envolve o aparelho auditivo, em suas vias periféricas e centrais. A deficiência auditiva pode ficar mais evidente após os 65 anos de idade, e é conhecida como presbiacusia. Em alguns indivíduos, por ação de agentes agravantes como a exposição a ruídos, diabetes, uso de medicação tóxica para os ouvidos ou herança genética, a diminuição da acuidade auditiva na terceira idade torna-se extremamente comprometedora, interferindo diretamente na sua qualidade de vida.

           A presbiacusia é, portanto o envelhecimento natural do ouvido humano simplesmente como somatório de alterações degenerativas de todo o nosso organismo. Atinge, inicialmente, as freqüências altas (os sons agudos), progredindo a seguir para as freqüências relacionadas à fala humana, afetando significativamente a sua compreensão. 

          “Assim como há o envelhecimento da visão, e a pessoa passa a ver menos, com a idade ela também passa a ouvir menos. E como é natural usarmos óculos para poder amplificar as imagens, também deveríamos usar os aparelhos de amplificação sonora (AAS), também chamados de próteses auditivas, ou outros equipamentos auxiliares para a audição, sem nenhum preconceito, como forma de minimizar os efeitos negativos da deficiência auditiva que tanto aflige as pessoas”, afirma Dr. Oswaldo Laércio Cruz, coordenador da Campanha Nacional da Saúde Auditiva.



          De todas as privações sensoriais que afetam o idoso, a incapacidade de comunicar-se com os outros devido à perda da audição pode ser uma das conseqüências mais frustrantes, produzindo um impacto profundo e devastador em sua qualidade de vida.

         “Idosos portadores de presbiacusia experimentam uma diminuição da sensibilidade auditiva e uma redução na inteligibilidade da fala, o que vem a comprometer seriamente o seu processo de comunicação verbal. A perda auditiva em altas freqüências (agudos) torna a percepção das consoantes mais difícil, especialmente quando a comunicação ocorre em ambientes ruidosos. Freqüentemente, respostas inadequadas de indivíduos idosos presbiacúsicos geram uma imagem de senilidade, a qual pode não condizer com a realidade. A queixa típica destes indivíduos é a de ouvirem, mas não entenderem o que lhes é dito”, explica Dr. Luiz Carlos. Além do mais, a audição é imprescindível como mecanismo de alerta e defesa, permitindo a localização da fonte sonora à distância e a reação a ruídos que representam perigo”, complementa o otorrinolaringologista.



Podemos resumir as implicações da deficiência auditiva no idoso, destacando:


 
-Redução na percepção da fala em várias situações e ambientes acústicos. Piora em ambientes ruidosos.

-O idoso muitas vezes ouve o que a pessoa está falando, mas não entende.

-Alterações psicológicas: depressão, embaraço, frustração, raiva e medo, causados por incapacidade pessoal de comunicar-se com os outros.

-Isolamento social: a interação com família, amigos e comunidade fica seriamente afetada.

-Incapacidade auditiva: igrejas, teatro, cinema, rádio e TV.

-Intolerância (irritação) a sons de moderada à alta intensidade (principalmente os agudos). Se a pessoa fala baixo o idoso não ouve, se ela grita o incomoda.
-Problemas de alerta e defesa: incapacidade para ouvir pessoas e veículos aproximando-se, panelas fervendo, alarmes, telefone, campainha da porta, anúncios de emergências em rádio e televisão.