A Presbiacusia
Com o avançar da idade, todas as pessoas apresentam um processo natural de
envelhecimento multissistêmico que envolve o aparelho auditivo, em suas vias
periféricas e centrais. A deficiência auditiva pode ficar mais evidente após os
65 anos de idade, e é conhecida como presbiacusia. Em alguns indivíduos, por
ação de agentes agravantes como a exposição a ruídos, diabetes, uso de
medicação tóxica para os ouvidos ou herança genética, a diminuição da acuidade
auditiva na terceira idade torna-se extremamente comprometedora, interferindo
diretamente na sua qualidade de vida.
A presbiacusia é, portanto o envelhecimento natural do ouvido humano
simplesmente como somatório de alterações degenerativas de todo o nosso
organismo. Atinge, inicialmente, as freqüências altas (os sons agudos),
progredindo a seguir para as freqüências relacionadas à fala humana, afetando
significativamente a sua compreensão.
“Assim como há o envelhecimento da visão, e a
pessoa passa a ver menos, com a idade ela também passa a ouvir menos. E como é
natural usarmos óculos para poder amplificar as imagens, também deveríamos usar
os aparelhos de amplificação sonora (AAS), também chamados de próteses
auditivas, ou outros equipamentos auxiliares para a audição, sem nenhum
preconceito, como forma de minimizar os efeitos negativos da deficiência
auditiva que tanto aflige as pessoas”, afirma Dr. Oswaldo Laércio Cruz,
coordenador da Campanha Nacional da Saúde Auditiva.
De todas as privações sensoriais que afetam o
idoso, a incapacidade de comunicar-se com os outros devido à perda da audição
pode ser uma das conseqüências mais frustrantes, produzindo um impacto profundo
e devastador em sua qualidade de vida.
“Idosos portadores de presbiacusia experimentam uma diminuição da sensibilidade
auditiva e uma redução na inteligibilidade da fala, o que vem a comprometer
seriamente o seu processo de comunicação verbal. A perda auditiva em altas
freqüências (agudos) torna a percepção das consoantes mais difícil,
especialmente quando a comunicação ocorre em ambientes ruidosos.
Freqüentemente, respostas inadequadas de indivíduos idosos presbiacúsicos geram
uma imagem de senilidade, a qual pode não condizer com a realidade. A queixa
típica destes indivíduos é a de ouvirem, mas não entenderem o que lhes é dito”,
explica Dr. Luiz Carlos. Além do mais, a audição é imprescindível como
mecanismo de alerta e defesa, permitindo a localização da fonte sonora à
distância e a reação a ruídos que representam perigo”, complementa o
otorrinolaringologista.
Podemos resumir as implicações da deficiência auditiva no idoso, destacando:
-Redução na percepção da fala em várias situações e ambientes acústicos. Piora
em ambientes ruidosos.
-O idoso muitas vezes ouve o que a pessoa está falando, mas não entende.
-Alterações psicológicas: depressão, embaraço, frustração, raiva e medo, causados por incapacidade pessoal de comunicar-se com os outros.
-Isolamento social: a interação com família, amigos e comunidade fica seriamente afetada.
-Incapacidade auditiva: igrejas, teatro, cinema, rádio e TV.
-Intolerância (irritação) a sons de moderada à alta intensidade (principalmente os agudos). Se a pessoa fala baixo o idoso não ouve, se ela grita o incomoda.
-Problemas de alerta e defesa: incapacidade para ouvir pessoas e veículos aproximando-se, panelas fervendo, alarmes, telefone, campainha da porta, anúncios de emergências em rádio e televisão.
-O idoso muitas vezes ouve o que a pessoa está falando, mas não entende.
-Alterações psicológicas: depressão, embaraço, frustração, raiva e medo, causados por incapacidade pessoal de comunicar-se com os outros.
-Isolamento social: a interação com família, amigos e comunidade fica seriamente afetada.
-Incapacidade auditiva: igrejas, teatro, cinema, rádio e TV.
-Intolerância (irritação) a sons de moderada à alta intensidade (principalmente os agudos). Se a pessoa fala baixo o idoso não ouve, se ela grita o incomoda.
-Problemas de alerta e defesa: incapacidade para ouvir pessoas e veículos aproximando-se, panelas fervendo, alarmes, telefone, campainha da porta, anúncios de emergências em rádio e televisão.
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