Carnaval: Som alto pode causar surdez
Quando o carnaval chega, é aquela alegria: ruas
lotadas, sambódromos repletos, trios elétricos que embalam milhares de pessoas
por horas (ou até dias) e músicas ensurdecedoras. Porém, o ritmo do samba e
toda essa animação esconde o aumento no número de casos de pessoas que
apresentam problemas nos ouvidos, causados, principalmente, por ruídos de
caixas de som super potentes de clubes e trios elétricos e o grande tempo
permanecido em ensaios de escolas de samba.
A aparelhagem utilizada atualmente, cada vez mais moderna e com várias opções de potências, atinge intensidades sonoras de até 120 decibéis. Mas essa modernidade que faz a alegria de muitos foliões que não ligam para o barulho pode trazer problemas à saúde auditiva. Segundo dados da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), o ouvido humano suporta até 85 decibéis. Exposições acima deste índice já podem acarretar em lesões ao ouvido, muitas vezes irreversível, levando a perda auditiva. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a poluição sonora a terceira maior do meio ambiente, perdendo apenas para a poluição da água e do ar.
A aparelhagem utilizada atualmente, cada vez mais moderna e com várias opções de potências, atinge intensidades sonoras de até 120 decibéis. Mas essa modernidade que faz a alegria de muitos foliões que não ligam para o barulho pode trazer problemas à saúde auditiva. Segundo dados da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), o ouvido humano suporta até 85 decibéis. Exposições acima deste índice já podem acarretar em lesões ao ouvido, muitas vezes irreversível, levando a perda auditiva. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a poluição sonora a terceira maior do meio ambiente, perdendo apenas para a poluição da água e do ar.
O Dr. Ektor Onishi, otorrinolaringologista, adverte. “Sabemos que sons acima de 85 decibéis trazem prejuízo à
audição. No carnaval baiano, medições realizadas chegam a apontar
impressionantes 110 decibéis, intensidade próxima a de uma turbina de avião”,
enfatiza Dr. Onishi quanto à intensidade sonora do carnaval da Bahia. Os
sintomas de problemas de audição são diversos, como explica o Doutor. “Sensação
de pressão nos ouvidos, zumbido e dificuldade para ouvir podem sugerir abuso do
folião. O tempo de exposição ao som e a sensibilidade individual são fatores
que influenciam diretamente neste resultado”, diz Dr. Onishi.
Não é só no carnaval que o excesso de som é visto. As repercussões do tema são de ordem individual e coletiva. No Rio de Janeiro, 60% das reclamações recebidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente são relacionadas às agressões sonoras. Algumas pesquisas mostram que o ruído fora de controle constitui um dos agentes mais nocivos à saúde humana, causando perda da audição, zumbidos, distúrbios do labirinto, ansiedade, nervosismo, hipertensão arterial, gastrites, úlceras e impotência sexual.
Não é só no carnaval que o excesso de som é visto. As repercussões do tema são de ordem individual e coletiva. No Rio de Janeiro, 60% das reclamações recebidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente são relacionadas às agressões sonoras. Algumas pesquisas mostram que o ruído fora de controle constitui um dos agentes mais nocivos à saúde humana, causando perda da audição, zumbidos, distúrbios do labirinto, ansiedade, nervosismo, hipertensão arterial, gastrites, úlceras e impotência sexual.
Por tudo isso, Dr. Onishi
finaliza. “A audição é um dos sentidos que proporciona a interação do indivíduo
com o meio ambiente e com seus semelhantes. Saber da sua importância e como
cuidar da audição nessa época do ano se torna ainda mais necessário”, completa
Dr. Onishi. Para um carnaval sem preocupações e em sintonia com o bem estar,
proteja seu ouvido contra a poluição sonora, não fique próximo de trios
elétricos e grandes concentrações de som e boa diversão!
A permanência em ambiente com atividade sonora de 85
decibéis de intensidade, sem a proteção adequada, não pode ultrapassar 8 horas
por dia. Esse tempo cai para 4 horas em lugares com 90 decibéis; 2 horas em
locais com 95 decibéis; e 1 hora onde a intensidade chega a 100 decibéis.
“Nosso objetivo não é impedir que as pessoas se divirtam, mas alertá-las para
os riscos da exposição ao som alto, que pode acarretar consequências desastrosas
para a saúde dos ouvidos e comprometer a qualidade de vida”, afirma o
otorrinolaringologista Luiz Carlos Alves de Sousa – presidente da SBO
(Sociedade Brasileira de Otologia).
A poluição
sonora é a terceira maior do planeta, só perde para água e o ar. Pode acarretar
conseqüências severas à qualidade de vida da população, afetando a saúde do
indivíduo e conturbando intensamente as relações sociais. Algumas pesquisas
mostram que o ruído fora de controle constitui um dos agentes mais nocivos à
saúde humana, causando perda da audição, zumbidos, distúrbios do labirinto,
ansiedade, nervosismo, hipertensão arterial, gastrites, úlceras e impotência
sexual. No Brasil, a poluição sonora já é considerada uma questão de saúde pública.
Tabela de Decibéis
Tabela de Decibéis
FONTE
SONORA
|
INTENSIDADE
SONORA EM DECIBÉIS (nível de pressão sonora)
|
Turbina
do avião a jato
|
140
|
Arma
de fogo
|
130-140
|
Serra
elétrica
|
110
|
Cortador
de grama
|
107
|
Shows
de Rock, com distância de 1 a 2 metros da caixa de som
|
105-120
|
Furadeira
pneumática
|
100-105
|
Piano
tocando forte
|
92-95
|
Walkman
no volume 5
|
95
|
Pátio
do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (medição fornecida pela
Infraero)
|
80-85
|
Avenida
movimentada
|
85
|
Tráfego
pesado
|
80
|
Automóvel
(passando a 20 metros)
|
70
|
Conversação
a 1 metro
|
60
|
Sala
silenciosa
|
50
|
Área
residencial à noite
|
40
|
Falar
sussurrando
|
20
|
Tempo
de exposição máxima por dia, em horas
|
Nivel
sonoro em decibéis
|
8
|
85
|
6
|
92
|
4
|
95
|
3
|
97
|
2
|
100
|
1
1/2
|
102
|
1
|
105
|
1/2
|
110
|
<1/4
|
115
|
Fonte: www.saudeauditiva.org.br
Detectando a Perda Auditiva
Fonte: Oto em Notícias, publicação da Gn
Resound/Danavox
O aparecimento da perda auditiva pode ocorrer gradualmente e, muitas vezes,
apenas nos damos conta de nossas dificuldades através da reação de outras
pessoas em nosso círculo de convivência. A perda auditiva pode estar
relacionada à idade, mas pode também ser causada por fatores como a exposição
prolongada a ruídos muito intensos, a utilização de determinados medicamentos,
antecedentes familiares e outros. As perguntas abaixo podem ajudá-lo a analisar
se sua audição precisa ser verificada:
1- Você costuma pedir para que as pessoas repitam o que acabaram de dizer?
2- Você prefere o volume da TV ou do rádio mais alto do que os demais?
3- As pessoas parecem estar murmurando quando falam com você?
4- Você tem zumbido nos ouvidos?
5- Você responde coisas diferentes das que foram perguntadas?
6- Você sente dificuldades durante conversas ao telefone?
7- Você escuta o que as pessoas falam mas não entende?
Se a resposta para alguma destas perguntas for afirmativa, é recomendável que
se procure um fonoaudiólogo para uma avaliação mais detalhada.
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