ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA PARALISIA
FACIAL PERIFÉRICA
A musculatura facial tem participação significativa na exteriorização das emoções e dos sentimentos humanos. A ocorrência de lesões no trajeto do nervo facial, conhecida como paralisia/paresia facial, implica um impacto estético, social, funcional e emocional para o portador.
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em
sempre o fonoaudiólogo é o primeiro profissional a ser procurado, às vezes, nem
mesmo é procurado, mas, o trabalho fonoaudiológico é de suma importância.
A Fonoaudiologia participa do processo de reabilitação do
indivíduo com paralisia facial, por sua intervenção nas funções da mímica, fala
e mastigação, procurando minimizar os efeitos da paralisia nestas funções. Nesses
casos, o fonoaudiólogo trabalha a o tônus, a mobilidade e a musculatura
envolvida na mímica facial e, principalmente, a função que esses músculos
exercem no sistema estomatoglossognático.
A intervenção fonoaudiológica inicia-se com a anamnese
(entrevista) e a seguir, realiza-se a avaliação miofuncional orofacial, que é instrumento
fundamental para traçar o prognóstico, nortear as orientações que devem ser
dadas ao paciente, determinar a conduta e estabelecer o planejamento
terapêutico.
Podemos dizer que o indivíduo com paralisia facial requer atendimento de uma equipe multiprofissional em que o FONOAUDIÓLOGO deve estar inserido, pois é o profissional que lida diretamente com a comunicação humana e seus distúrbios, verificando o prejuízo que a musculatura da face teve devido à paralisia, como também, verificando os déficits das funções a ela relacionadas. Sabemos que os movimentos e o tônus da musculatura facial, principalmente da boca, são importantes na alimentação, na ingestão de líquidos e na articulação dos sons (GOMEZ, VASCONCELOS e MORAIS, 1999; BARROS, MELO e GOMES, 2004).
É importante que o fonoaudiólogo atue desde o aparecimento
das primeiras manifestações da paralisia facial, com isto, agiliza os
resultados positivos ainda durante o período de melhora espontânea, ou seja,
nos primeiros seis meses. Diversos autores salientam que todos os casos de
paralisia facial, guardados os devidos prognósticos, têm indicação para
acompanhamento fonoaudiológico.
A intervenção fonoaudiológica realizada no paciente com diagnóstico de paralisia facial de Bell tem por objetivo facilitar o retorno dos movimentos dos músculos responsáveis pela mímica facial, possibilitando a recuperação das imagens física e emocional e a reintegração social, essenciais para uma qualidade de vida melhor.
Em alguns casos, o indivíduo com diagnóstico de paralisia
facial procura atendimento fonoaudiológico após os primeiros seis meses. Podem
ocorrer, em alguns casos, o desenvolvimento de sequelas (recuperação parcial da
movimentação de qualquer segmento muscular na face), caracterizadas pela
presença de sincinesias (movimentos involuntários que aparecem associados a
movimentos voluntários de grupos musculares independentes) ou contraturas
(enrijecimento do lado afetado). Os objetivos do acompanhamento fonoaudiológico
nessa fase (fase de sequelas) são:
·
Reprogramar o
controle motor da musculatura que recebeu a inervação desviada – sincinesias;
·
Alongar e relaxar a
musculatura em contratura;
·
Melhorar a amplitude
dos movimentos limitados, através do treinamento neuromuscular;
·
Melhora nas funções
do sistema estomatoglossognático (controle da retenção de alimentos e líquidos
durante a mastigação e deglutição).
Estudos comprovam que, quando as sequelas são inevitáveis, o trabalho fonoaudiológico contribui na recuperação da função, dá apoio ao paciente e minimiza os efeitos da reinervação.
A
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tualmente,
a Fonoaudiologia tem se beneficiado de diversos recursos terapêuticos e apresentado resultados
satisfatórios, na associação desses recursos aliado à terapia convencional.
Estudos realizados na área de Fonoaudiologia comprovam a eficácia do uso da
laserterapia, da eletroestimulação e das bandagens elásticas funcionais
(estimulação tegumentar) na melhora da qualidade de vida dos pacientes
com diagnóstico de paralisia facial periférica.
Vale
ressaltar que os recursos terapêuticos mencionados acima não substituem a
terapia fonoaudiológica. O uso desses recursos tem por objetivo potencializar as
abordagens fonoaudiológicas.
Somente
um profissional certificado poderá utilizar-se desse recurso, por isso, busque
sempre um profissional qualificado.
O
uso indiscriminado pode trazer prejuízos à sua saúde.
Se você quiser saber mais informações sobre esses recursos, clique nos links abaixo:
- Estimulação tegumentar e Fonoaudiologia:
- Laserterapia e Fonoaudiologia:
- Eletroestimulação neuromuscular e Fonoaudiologia:
ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO
FONOAUDIOLÓGICO PARA PARALISIA FACIAL:
o DISTRITO FEDERAL – BRASÍLIA – ÁGUAS CLARAS
Fga.
Danielle Gregório – CRFa.5: 13000
(Certificação nível avançado em
estimulação tegumentar pelo Método Therapy Taping, Laserterapeuta, Certificação
em eletroestimulação neuromuscular e ultrassom terapêutico).
Você pode
agendar sua consulta pelo telefone:
(61)99660-4202
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Fontes:
LAZARINI,
P. FOUQUET, M. Paralisia facial. São Paulo: Lovise, 2006.
Portal
Educação: Fonoaudiologia na paralisia facial.
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