terça-feira, 31 de julho de 2018

ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA


ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA

A musculatura facial tem participação significativa na exteriorização das emoções e dos sentimentos humanos. A ocorrência de lesões no trajeto do nervo facial, conhecida como paralisia/paresia facial, implica um impacto estético, social, funcional e emocional para o portador.

N
em sempre o fonoaudiólogo é o primeiro profissional a ser procurado, às vezes, nem mesmo é procurado, mas, o trabalho fonoaudiológico é de suma importância.
A Fonoaudiologia participa do processo de reabilitação do indivíduo com paralisia facial, por sua intervenção nas funções da mímica, fala e mastigação, procurando minimizar os efeitos da paralisia nestas funções. Nesses casos, o fonoaudiólogo trabalha a o tônus, a mobilidade e a musculatura envolvida na mímica facial e, principalmente, a função que esses músculos exercem no sistema estomatoglossognático.
A intervenção fonoaudiológica inicia-se com a anamnese (entrevista) e a seguir, realiza-se a avaliação miofuncional orofacial, que é instrumento fundamental para traçar o prognóstico, nortear as orientações que devem ser dadas ao paciente, determinar a conduta e estabelecer o planejamento terapêutico.

Podemos dizer que o indivíduo com paralisia facial requer atendimento de uma equipe multiprofissional em que o FONOAUDIÓLOGO deve estar inserido, pois é o profissional que lida diretamente com a comunicação humana e seus distúrbios, verificando o prejuízo que a musculatura da face teve devido à paralisia, como também, verificando os déficits das funções a ela relacionadas. Sabemos que os movimentos e o tônus da musculatura facial, principalmente da boca, são importantes na alimentação, na ingestão de líquidos e na articulação dos sons (GOMEZ, VASCONCELOS e MORAIS, 1999; BARROS, MELO e GOMES, 2004).

É importante que o fonoaudiólogo atue desde o aparecimento das primeiras manifestações da paralisia facial, com isto, agiliza os resultados positivos ainda durante o período de melhora espontânea, ou seja, nos primeiros seis meses. Diversos autores salientam que todos os casos de paralisia facial, guardados os devidos prognósticos, têm indicação para acompanhamento fonoaudiológico.

A intervenção fonoaudiológica realizada no paciente com diagnóstico de paralisia facial de Bell tem por objetivo facilitar o retorno dos movimentos dos músculos responsáveis pela mímica facial, possibilitando a recuperação das imagens física e emocional e a reintegração social, essenciais para uma qualidade de vida melhor.

Em alguns casos, o indivíduo com diagnóstico de paralisia facial procura atendimento fonoaudiológico após os primeiros seis meses. Podem ocorrer, em alguns casos, o desenvolvimento de sequelas (recuperação parcial da movimentação de qualquer segmento muscular na face), caracterizadas pela presença de sincinesias (movimentos involuntários que aparecem associados a movimentos voluntários de grupos musculares independentes) ou contraturas (enrijecimento do lado afetado). Os objetivos do acompanhamento fonoaudiológico nessa fase (fase de sequelas) são:
·        Reprogramar o controle motor da musculatura que recebeu a inervação desviada – sincinesias;
·        Alongar e relaxar a musculatura em contratura;
·        Melhorar a amplitude dos movimentos limitados, através do treinamento neuromuscular;
·        Melhora nas funções do sistema estomatoglossognático (controle da retenção de alimentos e líquidos durante a mastigação e deglutição).

Estudos comprovam que, quando as sequelas são inevitáveis, o trabalho fonoaudiológico contribui na recuperação da função, dá apoio ao paciente e minimiza os efeitos da reinervação.

A
tualmente, a Fonoaudiologia tem se beneficiado de diversos  recursos terapêuticos e apresentado resultados satisfatórios, na associação desses recursos aliado à terapia convencional. Estudos realizados na área de Fonoaudiologia comprovam a eficácia do uso da laserterapia, da eletroestimulação e das bandagens elásticas funcionais (estimulação tegumentar)  na melhora da qualidade de vida dos pacientes com diagnóstico de paralisia facial periférica.












Vale ressaltar que os recursos terapêuticos mencionados acima não substituem a terapia fonoaudiológica. O uso desses recursos tem por objetivo potencializar as abordagens fonoaudiológicas.

Somente um profissional certificado poderá utilizar-se desse recurso, por isso, busque sempre um profissional qualificado.

O uso indiscriminado pode trazer prejuízos à sua saúde.
 

Se você quiser saber mais informações sobre esses recursos, clique nos links abaixo: 
  • Estimulação tegumentar e Fonoaudiologia:

  •        Laserterapia e Fonoaudiologia:

  •         Eletroestimulação neuromuscular e Fonoaudiologia:

ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO PARA PARALISIA FACIAL:

o   DISTRITO FEDERAL – BRASÍLIA – ÁGUAS CLARAS
Fga. Danielle Gregório – CRFa.5: 13000
(Certificação nível avançado em estimulação tegumentar pelo Método Therapy Taping, Laserterapeuta, Certificação em eletroestimulação neuromuscular e ultrassom terapêutico).

Você pode agendar sua consulta pelo telefone:
(61)99660-4202
Particular e planos de saúde



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Fontes:
LAZARINI, P. FOUQUET, M. Paralisia facial. São Paulo: Lovise, 2006.
Portal Educação: Fonoaudiologia na paralisia facial.
 


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