terça-feira, 10 de julho de 2018

USO DA DERMATOGLIFIA NA FONOAUDIOLOGIA


USO DA DERMATOGLIFIA NA FONOAUDIOLOGIA








11.   O QUE É A DERMATOGLIFIA?
A Dermatoglifia (do grego antigo derma = "pele", glyphos = "símbolos") é o estudo científico das impressões digitais. O termo foi introduzido pelo Dr. Harold Cummins, o pai da análise de impressões digitais. O método dermatoglífico permite obter informações a respeito do potencial genético do indivíduo através de análise de impressões digitais. É utilizado na teoria e na prática da orientação dos esportes modernos e da metodologia do treinamento visando resultados de altíssimo nível.
Desde 1997, a Dermatoglifia vem sendo estudada e difundida pelo Dr. José Fernandes Filho, que é considerado o pai da Dermatoglifia no Brasil.
Na Fonoaudiologia, a precursora mundial nos estudos da Dermatoglifia foi a Dra. Cristiane Magacho Coelho. Seus estudos em Dermatoglifia iniciaram em 2013, quando ingressou no programa de Doutorado em Linguística da PUC-SP, sob orientação de Zuleica Camargo e co-orientação de José Fernandes Filho (Universidade Federal do Rio de Janeiro,  UFRJ). Seu interesse era estudar a voz de cantores líricos e de músicas populares, associada aos achados dermatoglíficos desses profissionais.

2. QUAL A CONTRIBUIÇÃO DA DERMATOGLIFIA PARA A FONOAUDIOLOGIA?

  • Fornecer através da impressão digital o “manual genético” do profissional da voz (cantores, atores, locutores, advogados, palestrantes, líderes religiosos, dubladores, etc.), ou seja, oferece as informações reais sobre o potencial genético de desenvolvimento fetal de cada pessoa;
  • As características genéticas e de desenvolvimento fetal observadas nas impressões digitais, determinam o potencial muscular do indivíduo (velocidade, resistência, força e coordenação motora);
  •  Além de conhecer as qualidades potencializadas, o fonoaudiólogo pode aprimorar também o que não está potencializado;
  •  Auxilia na prescrição de técnicas e abordagens fonoaudiológicas de forma precisa, com base nos achados dermatoglíficos;
  •  Utilização de condicionamento muscular personalizado, de acordo com os achados dermatoglíficos do profissional da voz.
  • O treinamento vocal personalizado com base nos achados dermatoglíficos permite ao profissional da voz um melhor rendimento vocal em sua performance, redução do esforço, da fadiga vocal e sobrecarga muscular e a prevenção de lesões.

 



  3. COMO É REALIZADO O TESTE DERMATOGLÍFICO NA FONOAUDIOLOGIA?
O fonoaudiólogo capta e analisa as impressões digitais através do coletor digital ou do leitor dermatoglífico (scanner conectado a um computador). Após a análise detalhada das impressões digitais, é gerado o laudo dermatoglífico. Este laudo fornece informações sobre as potencialidades colhidas do profissional da voz, que vão nortear as ações estratégicas para um melhor rendimento da performance vocal.

4. RELEVÂNCIA DA DERMATOGLIFIA PARA A FONOAUDIOLOGIA?
A Dermatoglifia parece representar uma ferramenta com potencial contribuição à Fonoaudiologia e, especialmente, à especialidade de voz. Aliada à avaliação perceptiva da qualidade vocal e outros métodos fonoaudiológicos de avaliação vocal, pode colaborar para a eleição de técnicas vocais personalizadas de acordo com os achados colhidos. A partir do momento em que o fonoaudiólogo identifica a habilidade muscular do seu paciente, pode, potencialmente, eleger estratégias vocais específicas para aquele indivíduo, tornando a fonoterapia mais eficaz.
 
   5. ONDE ENCONTRAR UM FONOAUDIÓLOGO QUE ATUE COM A DERMATOGLIFIA?
  • DF - Brasília – Águas claras:
Você pode agendar sua consulta com a Fga. Danielle Gregório (CRFa.5: 13000) através do telefone:
(61)99660-4202
Figura 1 foto tirada no Curso de Habilitação em Dermatoglifia para Fonoaudiologia
Na foto, Dra. Cristiane Magacho e Fga. Danielle Gregório
 


Os atendimentos são realizados na Clínica APSI


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Fontes:
COELHO, C. M. Dermatoglifia: possibilidades de uso na Fonoaudiologia, 2018.
Revista Comunicar nº 73: Dermatoglifia – medidores nas pontas dos dedos, 2017.
COELHO, C. M; FILHO, J. F; CAMARGO, Z. Dermatoglifia e qualidade vocal, 2016.


 



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