USO DA DERMATOGLIFIA NA FONOAUDIOLOGIA
11. O QUE É A
DERMATOGLIFIA?
A Dermatoglifia (do grego
antigo derma = "pele", glyphos = "símbolos") é o estudo
científico das impressões digitais. O termo foi introduzido pelo Dr. Harold
Cummins, o pai da análise de impressões digitais. O método dermatoglífico
permite obter informações a respeito do potencial genético do indivíduo através
de análise de impressões digitais. É utilizado na teoria e na prática da
orientação dos esportes modernos e da metodologia do treinamento visando
resultados de altíssimo nível.
Desde 1997, a Dermatoglifia vem sendo estudada e difundida pelo
Dr. José Fernandes Filho, que é considerado o pai da Dermatoglifia no Brasil.
Na Fonoaudiologia, a precursora
mundial nos estudos da Dermatoglifia foi a Dra. Cristiane Magacho Coelho. Seus
estudos em Dermatoglifia iniciaram em 2013, quando ingressou no programa de
Doutorado em Linguística da PUC-SP, sob orientação de Zuleica Camargo e
co-orientação de José Fernandes Filho (Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ). Seu interesse era estudar a voz de
cantores líricos e de músicas populares, associada aos achados dermatoglíficos
desses profissionais.
2. QUAL A CONTRIBUIÇÃO DA
DERMATOGLIFIA PARA A FONOAUDIOLOGIA?
- Fornecer através da impressão digital o “manual genético” do profissional da voz (cantores, atores, locutores, advogados, palestrantes, líderes religiosos, dubladores, etc.), ou seja, oferece as informações reais sobre o potencial genético de desenvolvimento fetal de cada pessoa;
- As características genéticas e de desenvolvimento fetal observadas nas impressões digitais, determinam o potencial muscular do indivíduo (velocidade, resistência, força e coordenação motora);
- Além de conhecer as qualidades potencializadas, o fonoaudiólogo pode aprimorar também o que não está potencializado;
- Auxilia na prescrição de técnicas e abordagens fonoaudiológicas de forma precisa, com base nos achados dermatoglíficos;
- Utilização de condicionamento muscular personalizado, de acordo com os achados dermatoglíficos do profissional da voz.
- O treinamento vocal personalizado com base nos achados dermatoglíficos permite ao profissional da voz um melhor rendimento vocal em sua performance, redução do esforço, da fadiga vocal e sobrecarga muscular e a prevenção de lesões.
3. COMO É REALIZADO O TESTE DERMATOGLÍFICO NA FONOAUDIOLOGIA?
O fonoaudiólogo capta e analisa as
impressões digitais através do coletor digital ou do leitor dermatoglífico
(scanner conectado a um computador). Após a análise detalhada das impressões digitais,
é gerado o laudo dermatoglífico. Este
laudo fornece informações sobre as potencialidades colhidas do profissional da
voz, que vão nortear as ações estratégicas para um melhor rendimento da
performance vocal.
4. RELEVÂNCIA DA
DERMATOGLIFIA PARA A FONOAUDIOLOGIA?
A
Dermatoglifia parece representar uma ferramenta com potencial contribuição à Fonoaudiologia
e, especialmente, à especialidade de voz. Aliada à avaliação perceptiva da
qualidade vocal e outros métodos fonoaudiológicos de avaliação vocal, pode
colaborar para a eleição de técnicas vocais personalizadas de acordo com os
achados colhidos. A partir do momento em que o fonoaudiólogo identifica a
habilidade muscular do seu paciente, pode, potencialmente, eleger estratégias
vocais específicas para aquele indivíduo, tornando a fonoterapia mais eficaz.
5. ONDE
ENCONTRAR UM FONOAUDIÓLOGO QUE ATUE COM A DERMATOGLIFIA?
- DF - Brasília – Águas claras:
Você pode
agendar sua consulta com a Fga. Danielle Gregório (CRFa.5: 13000) através do
telefone:
(61)99660-4202
Figura 1 foto tirada no Curso de
Habilitação em Dermatoglifia para Fonoaudiologia
Na foto, Dra. Cristiane
Magacho e Fga. Danielle Gregório
Os
atendimentos são realizados na Clínica APSI
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Fontes:
COELHO, C. M. Dermatoglifia: possibilidades
de uso na Fonoaudiologia, 2018.
Revista Comunicar nº 73: Dermatoglifia –
medidores nas pontas dos dedos, 2017.
COELHO, C. M; FILHO, J. F; CAMARGO, Z. Dermatoglifia
e qualidade vocal, 2016.
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