terça-feira, 31 de julho de 2018

USO DA DERMATOGLIFIA NA FONOAUDIOLOGIA - DERMATOGLIFIA E MÚSICOS INSTRUMENTISTAS

USO DA DERMATOGLIFIA NA FONOAUDIOLOGIA
DERMATOGLIFIA E MÚSICOS INSTRUMENTISTAS


   
                           1. O QUE É A DERMATOGLIFIA?
A Dermatoglifia (do grego antigo derma = "pele", glyphos = "símbolos") é o estudo científico das impressões digitais. O termo foi introduzido pelo Dr. Harold Cummins, o pai da análise de impressões digitais. O método dermatoglífico permite obter informações a respeito do potencial genético do indivíduo através de análise de impressões digitais. É utilizado na teoria e na prática da orientação dos esportes modernos e da metodologia do treinamento visando resultados de altíssimo nível.
Desde 1997, a Dermatoglifia vem sendo estudada e difundida pelo Dr. José Fernandes Filho, que é considerado o pai da Dermatoglifia no Brasil.



N
a Fonoaudiologia, a precursora mundial nos estudos da Dermatoglifia foi a Dra. Cristiane Magacho Coelho. Seus estudos em Dermatoglifia iniciaram em 2013, quando ingressou no programa de Doutorado em Linguística da PUC-SP, sob orientação de Zuleica Camargo e co-orientação de José Fernandes Filho (Universidade Federal do Rio de Janeiro,  UFRJ). Seu interesse era estudar a voz de cantores líricos e de músicas populares, associada aos achados dermatoglíficos desses profissionais.

  2. QUAL A CONTRIBUIÇÃO DA DERMATOGLIFIA PARA A FONOAUDIOLOGIA?

·       Fornecer através da impressão digital o “manual genético” do músico instrumentista, ou seja, oferece as informações reais sobre o potencial genético de desenvolvimento fetal de cada pessoa;

·       As características genéticas e de desenvolvimento fetal observadas nas impressões digitais, determinam o potencial muscular do indivíduo (velocidade, resistência, força e coordenação motora);

·       Além de conhecer as qualidades potencializadas, o fonoaudiólogo pode aprimorar também o que não está potencializado;

·       Auxilia na prescrição de técnicas e abordagens fonoaudiológicas de forma precisa, com base nos achados dermatoglíficos;

·       Utilização de condicionamento muscular personalizado, de acordo com os achados dermatoglíficos do músico instrumentista.

·       O treinamento neuromuscular personalizado com base nos achados dermatoglíficos permite ao músico instrumentista um melhor rendimento

em sua performance, redução do esforço, da fadiga e sobrecarga muscular e a prevenção de lesões.








3. COMO É REALIZADO O TESTE DERMATOGLÍFICO NA FONOAUDIOLOGIA?
O fonoaudiólogo capta e analisa as impressões digitais através do coletor digital ou do leitor dermatoglífico (scanner conectado a um computador). Após a análise detalhada das impressões digitais, é gerado o laudo dermatoglífico. Este laudo fornece informações sobre as potencialidades colhidas do músico instrumentista, que vão nortear as ações estratégicas para um melhor rendimento da performance artística.

4.RELEVÂNCIA DA DERMATOGLIFIA PARA A FONOAUDIOLOGIA?
A Dermatoglifia parece representar uma ferramenta com potencial contribuição à Fonoaudiologia e, especialmente, à especialidade de voz e motricidade orofacial. Aliada à avaliação miofuncional orofacial e outros métodos fonoaudiológicos de avaliação, pode colaborar para a eleição de técnicas miofuncionais personalizadas de acordo com os achados colhidos. A partir do momento em que o fonoaudiólogo identifica a habilidade muscular do seu paciente, pode, potencialmente, eleger estratégias miofuncionais específicas para aquele indivíduo, tornando a fonoterapia mais eficaz.


 ONDE ENCONTRAR UM FONOAUDIÓLOGO QUE ATUE COM A DERMATOGLIFIA?
·       DF - Brasília – Águas claras:
Você pode agendar sua consulta com a Fga. Danielle Gregório (CRFa.5: 13000) através do telefone:

Figura 1 foto tirada no Curso de Habilitação em Dermatoglifia para Fonoaudiologia
Na foto, Dra. Cristiane Magacho e Fga. Danielle Gregório

(61)99660-4202





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Fontes:
COELHO, C. M. Dermatoglifia: possibilidades de uso na Fonoaudiologia, 2018.
Revista Comunicar nº 73: Dermatoglifia – medidores nas pontas dos dedos, 2017.
COELHO, C. M; FILHO, J. F; CAMARGO, Z. Dermatoglifia e qualidade vocal, 2016.


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